Novembro é naturalmente um mês de muitas transformações, se tornando ainda mais impactante graças aos eclipses no eixo escorpião-touro. Escorpião fala sobre transformações profundas, assim como as partes mais ocultas de nós mesmos, dos outros e da sociedade, enquanto touro lida com aquilo que temos como a nossa fundação, nossos recursos e nossa conexão com o mundo físico.
O número 11 é o número que representa o “guru”, que significa “o que leva da escuridão à luz”. As fases de muitas mudanças pedem a prática de Aparigraha, o desapego. O apego é presente em nossas vidas de diversas maneiras, pode ser na forma de uma idéia, um jeito de ser, um hábito, um ideal, ou até mesmo um relacionamento ou trabalho.
Há um texto sobre aparigraha o qual a autora relacionada com o conto sobre a captura de macacos através do uso de um amendoim dentro de um pote. Ao segurar a noz, o animal era preso, sendo que para escapar somente era necessário que soltasse o amendoim, o que jamais acontecia. Em momentos de grande transformação, a vida pede por relaxamento da resistência e desapego aos resultados, sendo o número 11 altamente espiritual, assim como o 6, práticas que te permitem conexão com a beleza do presente serão amplamente beneficiadas, em particular exercícios respiratórios.
O oito representa prana, nossa energia vital, é uma peça chave na distribuição de energia através do corpo; se sentir estagnado ou perdido, pratique algum pranayama, respire com qualidade e verá como portas se abrirão. Assim como o ar é fluido, infinito e flexível, essas são as características que o mês de novembro pede.
Mantra do mês: Pavan Pavan
Dicas do mês: Alimentar-se com alimentos os mais frescos quanto possível; dançar e cantar (traz vitalidade e ajuda com a respiração); exercício da rã do Kundalini Yoga.